domingo, 11 de dezembro de 2011

Styrsö

Nota da autora: Eu tinha escrito uma boa parte do post sobre Styrsö no lobby do hotel bem concentradinha, aí a bateria do note tava acabando, fui voltar pro quarto, sem querer bati em alguma tecla e o note desligou e perdi tudo. Agora vou começar do zero de novo, espero que fique tão bom quanto o anterior estava ficando. 1h de trabalho pro lixo.




Hoje eu e a Marcelle fomos pra Styrsö http://pt.wikipedia.org/wiki/Styrs%C3%B6, que é uma ilha do arquipélago sul de Gothenburg, passear e almoçar. Dessa vez fiz minha lição direitinho e me informei antes sobre restaurante na ilha, porquê da última vez que eu e um colega decidimos passear e almoçar em uma ilha tivemos que passar fome até voltar pro centro, porque estava tudo fechado, ficamos só pelo passeio mesmo. Bom, descobri que na ilha tem um hotel/restaurante que estava servindo almoço de natal hoje, fomos nesse aí mesmo pra também conhecer como é o tal almoço de natal deles.


Pegamos um tram e um ferryboat pra chegar lá. O tram levou uns 30min até Saltholmen, que é o 'ponto final' do tram e partida dos ferries para os arquipélagos sul e norte; e o ferry mais 25min pra chegar até a ilha. Apesar de termos demorado praticamente 1h pra chegar na ilha (ainda tínhamos que caminhar até o restaurante) o passeio valeu a pena. O tram passa por vários bairros diferentes daqui de Gothenburg e a parte do ferry vou deixar vocês tirarem suas conclusões pelas fotos. Também tivemos muita sorte porque apesar de todo temporal de sexta e chuva de sábado, hoje o tempo estava lindo, praticamente sem vento e com sol.
Brunnsparken:




Detalhe importante à respeito da arquitetura da casa abaixo: As casas antigamente eram só de madeira, e as vezes eram de vários andares, e com a necessidade de aquecimento era muito fácil pegarem fogo e por várias vezes a cidade de Gothenburg quase foi abaixo por conta de grandes incêndios. Então um governante resolveu proibir a construção de casas de madeira com mais de dois andares, pra diminuir o risco de incêndios. Mas um tempo depois um outro construtor teve outra idéia mais brilhante: construir o andar de baixo de alvenaria e então os dois outros de madeira, que eram mais baratos, e afinal a lei não falava nada contra isso...











Ali ao fundo é Saltholmen. Vocês podem notar que o estacionamento está cheio de carros. A razão disso é que a maioria das ilhas dos dois arquipélagos não permite o trânsito de carros, então os moradores deixam seus carros ali em Saltholmen.
Claro, como boas turistas (de fim de semana) a gente foi encima do ferry, pegando vento na cara.


  


As ilhas aqui, tanto as grandes quanto as pequenas são feitas praticamente só de pedra.




Daqui dá pra ver Arendal, e bem à esquerda o prédio da Volvo IT.



Só pra lembrar que esse sol aí era do meio-dia.





















Podem me chamar de puxa-saco, mas levei um tempão pra tirar a foto com a bandeira esticadinha, então eu precisava colocar ela aqui.




Essa ponte aí liga as ilhas Styrsö e Donsö. Praticamente todos os nomes de ilhas aqui terminam com 'ö' porque essa é a designação de ilha em suéco.




E então chegamos em Styrsö!!




Aqui não é permitido o trânsito de carros, como comentei antes. Então o povo usa transportes alternativos pra se movimentar pela ilha e transportar as compras, como bicicleta, mobilete, mobilete com uma caçambinha e carros de golf. Tem desde os mais simples até os dignos de Tiger Woods. MORRI de vontade de dirigir um!!!












Depois de babar nos carrinhos de golf, voltamos ao objetivo do passeio. E descobrimos que tínhamos que dar uma pernadinha pra chegar no restaurante.




Foram os 900m mais bonitos que já caminhei na vida. Sem vento, sol, beira do mar, barcos, casinhas de boneca e cisnes com filhotinhos. Eu e a Marcelle queríamos morar ali pra sempre!

















Me chamou muito a atenção foi o que o temporal de sexta deixou de sujeira em algumas á reas da ilha. Pelo menos a sujeira era 'natural' e nada de lixo, mas reparem como ficou acumulado pela estrada.











Ô Marcelle, o quê tu foi fazer aí no matinho, Nêga???



900m e muitas paradas depois, nós chegamos ao Pensionat Skäret http://www.pensionatskaret.se/english/








Eu não sabia o que estava esperando por almoço de natal, mas acho que tava pensando em algo mais almoço e menos brunch. A maior parte dos pratos era frio e com várias coisas que servem nos cafés da manhã daqui. De qualquer maneira, gostamos e comemos bastante. O restaurante/hotel é LINDO por dentro, parece uma casa antiga, os móveis são maravilhosos e as garçonetes educadíssimas. Até comentamos que não conseguimos imaginar uma delas braba!








Comemos tudo isso com essa vista aí. Sorry!!!!




E até que tava quentinho, fazendo 5ºC.



No caminho encontramos a concorrência. TÔ FORA!










Falei antes que as ilhas são feitas basicamente de pedras, então eles não dão bola pro impossível e constroem casas aonde bem entendem. Simples assim.






Valeu muito a pena o passeio, mas já estávamos uma derrota no ferry na volta, mal nos aguentávamos acordadas.


Göt hoje: 6°C com sensação de 1°C e ventos de 12kph.

3 comentários:

  1. Autos role
    tambem queria dirigir um carrinhos destes de golf
    E esta mini lagosta, é uma coisa feia.
    O prato doce é o meu numero, me deu ate agua na boca

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  2. Ai que lindo... Adorei o passeio :-)
    Eu moraria numa ilhinha dessas facil, facil, hehehe!!!
    A MArcelle no Matinho ta demais, hahahahahahaha

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  3. Era um Lagostin, mas realmente não tem nada de mais viu.
    Aqueles 'barquinhos' eram vazios, aí tinha um monte de cremes e geléias pra gente mesmo rechear.

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